segunda-feira, 1 de outubro de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mochilão Machu Picchu




    Como podemos encontrar tanta diferença cultural em ultrapassar uma fronteira territorial. Começando pela culinária: O Brasil tem uma culinária que é muito boa e diversificada, ao contrário à culinária Boliviana. Enquanto no Brasil temos arroz, feijão, carne e uma variedade de saladas como prato principal. Temos também uma infinidade de pratos se nos depararmos com a peculiaridade de cada estado. Ao contrario da Bolívia, que nos deparamos com: arroz, batata, tomate, macarrão, frango e ponto final. Não que seja ruim, mas 90 % dos lugares é o que se servem. Podemos nos perguntar sobre a culinária dos andes, posso dizer que são coisas para "gringos ver". Refeições servidas com as mãos, refrigerante no saquinho plástico com canudinho, mosca, cabelo e assim vai. Fica a dica de um vermifugo na volta. Com certeza deu muita saudade do feijão, que deduzindo isso, levamos um quilo pré-pronto à vácuo para comer em uma ocasião especial, no qual foi em um quarto de hotel em Águas Calientes antes da trilha para Machu Picchu. 
        Bolívia é um país extremamente pobre, onde avistar um turista o cifrão os saltam os olhos. Justificável! O contexto os levam a isso. No Brasil isso também acontece mas digamos que um pouco mais sutil, sem tantos gritos, puxões e preços flutuantes nos guichês da própria rodoviária. Como mochileiro é um fato interessante, pois está conhecendo algo novo,  mas no dia a dia não tanto. Não quero implantar uma moral aqui e não quero salientar só o lado "negativo", mas quando a água bate na bunda é que nos damos conta do que temos. ... ...? Falando em bunda lembrei das cholas, ... ... mulheres típicas, uma mistura de branco com índio, onde uma naturalidade ainda se existe. Me deparei com algumas se acocando para urinar ou defecar. Nossa que horror! Que horror o caramba, deu vontade de evacuar vai fazer aonde? Em casa? Restaurante? Banheiro Público? Lá podes tirar essas possibilidade dependendo do lugar onde estejas.  As vezes no meio do nada, estou falando no meio do nada mesmo, nos deparamos com as cholas na madrugada: três, quatro horas da manhã, ali paradas. Onde o farol dos carros ou  dos ônibus batiam nelas  e ficavam paradas, hipnotizadas parecendo um tipo de assombração. Não estou exagerando, isso aconteceu mais de uma vez e não foi só eu que vi, ainda bem.


Vou escrever mais, não só da Bolívia, mas  Peru e Paraguai com dicas de hotel, pichincha e transporte. Ah! A pichincha é o mais importante nessa viagem se quiseres economizar dinheiro.